Você se lembra quando foi a última vez que andou descalço na grama ou na areia? Cada vez mais estamos desconectados com a natureza. Seja pela escassez de tempo ou pelo desinteresse natural advindo de uma cultura cada vez mais materialista e desconexa, vivemos tempos de “déficit de natureza”. Essa desconexão acaba nos afastando das nossas origens e nos aproximando cada vez mais de transtornos e doenças
Uma forma simples (talvez mais simples do que você imagina) de restaurar os laços com a Mãe Terra e, de quebra, promover o equilíbrio emocional e mental, é o Grounding.
Tradução do inglês para aterramento, o Grounding é uma técnica terapêutica que promove o contato direto do corpo com a superfície terrestre, baseando-se na crença de que as cargas elétricas naturais da Terra exercem efeitos positivos no corpo. De forma prática, a superfície do solo contém elétrons, que são absorvidos pelo corpo através do contato, e estes, neutralizam os radicais livres, combatendo o estresse e inflamações.
Quando implementei o Grounding à minha rotina com mais frequência, foi perceptível a redução da minha ansiedade e estresse – além, é claro, da sensação de pertencimento e de reconexão com a natureza. Tocar o solo com os dedos ou abraçar uma árvore (sim, o Grounding também pode ser praticado sentado ou com as mãos) restaura o nosso ritmo biológico e promove equilíbrio. E não se engane, a técnica não é baseada fundamentalmente no empirismo. O Grounding tem embasamento científico, inclusive, com eficácia comprovada em tratamentos de dor crônica, doenças cardiovasculares e doenças neuroinflamatórias – como detalha o documentário The Earthing Movie, altamente recomendado para você entender mais sobre a técnica.
Desenvolver o Grounding é mais simples do que parece. Reserve alguns minutos da sua rotina para implementá-lo e se reconectar com a natureza. Pise descalço na grama, caminhe na areia, abrace uma árvore, cultive uma horta ou cuide das plantas de casa. A sua saúde e a Mãe Terra agradecem.