Diga adeus ao chocolate com essas dicas infalíveis

Thiago Carvalho

Jornalista & Fundador - Eu Mais Sustentável

Artigo escrito com a colaboração do nutricionista esportivo Vinicius Tosadori

Para muitos, ele ainda é visto como vilão. Mas, a depender da quantidade consumida e da frequência, o chocolate pode ser aliado da nossa saúde. O chocolate amargo, por exemplo, é rico em flavonoides, antioxidantes que combatem os radicais livres e ajudam a prevenir o envelhecimento precoce e doenças cardiovasculares. Também pode estimular a saúde mental e melhorar as funções cognitivas.

Mas (como nem tudo são flores) ele também tem o seu lado obscuro, sendo altamente calórico. Rico em açúcar e gordura, ele contribui para o aumento de peso e doenças metabólicas – sem contar o excesso de açúcar, que pode levar a cáries, diabetes e problemas cardíacos.

No meu caso, confesso, o chocolate tem sido um grande vilão por conta do excesso. Minha paixão desenfreada por essa tentação acaba atrapalhando no controle do peso e desencadeia uma série de outros infortúnios. Tenho lutado quase que diariamente contra esse vício – sim, já considero um problema na minha vida. Porém, o contrapeso dessa relação é a minha rotina intensa de exercícios físicos. Os treinos diários de musculação e o boxe duas vezes na semana me ajudam a “equilibrar a balança” e queimar esse excesso calórico do consumo do chocolate.

A grande questão é: Pra você, o chocolate é um vilão?

Na tentativa de te auxiliar a combater (ou diminuir o consumo) procurei ajuda de um amigo e profissional competentíssimo, o nutricionista esportivo Vinicius Tosadori. E foi através do nosso bate-papo que descobri dicas chaves para aprender a lidar com o chocolate. A primeira grande lição foi sobre a escolha do tipo de chocolate; o amargo (mínimo 70% de cacau) ao invés do ao leite ou branco, e a quantidade para consumo (de 20 a 30 gramas ao dia). Mas a grande sacada, explicou o Vinícius, está no autocontrole.

“O consumo desse alimento está relacionado à ansiedade das pessoas. Vejo que a maior dificuldade delas são os doces. Quanto mais a gente come, mais a gente quer”.

Vinicius Tosadori/Nutricionista Esportivo

O nutricionista enfatizou a importância de tentar racionalizar e tornar essa decisão de comer chocolate menos impulsiva, mais equilibrada e saudável, e aproveitou para compartilhar dicas essenciais para nos ajudar.

“A primeira estratégia, e mais importante na minha opinião, é não ter chocolates em casa. Se não for possível, não ter acesso a grandes quantidades, gaveta de doces ou caixas de bombom. Evitar esse tipo de ação. Consuma apenas uma porção pequena. Comeu, acabou! Incluir frutas junto aos doces ou chocolates. Por exemplo: misturar chocolate com morango, doce de leite com banana e canela, doce de leite com maçã”. Tosadori fez ainda um alerta sobre os efeitos emocionais no hábito de comer doces, e falou sobre o ônus de uma alimentação inadequada. “Além da ansiedade, outro fator associado ao consumo exagerado de doces e chocolates é o da saciedade. Quando um indivíduo fica muito tempo sem se alimentar, a tendência é que a glicemia abaixe, fazendo com que ele procure alimentos mais doces, como o açúcar (glicose). Se uma pessoa tiver saciada, a tendência é que ela não procure os doces”.

Depois dessa aula que ele me deu, já estou buscando colocar em prática os ensinamentos. Comecei “desaparecendo” com todos os chocolates da despensa. Dolorido, verdade, mas essencial para essas primeiras semanas de experimento. E por aí? Bóra colocar em prática essas dicas preciosas do Vinícius? Depois compartilhe os seus resultados com a gente.

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