A cura tá na orelha! Descubra a auriculoterapia

Thiago Carvalho

Jornalista & Fundador - Eu Mais Sustentável

Através de mais um seminário de Psicologia Transpessoal, extensão coordenada pela Escola Profissionalizante André Luiz (EEPAL), tive o meu primeiro contato com a auriculoterapia. Quando ouvi falar pela primeira vez em auriculoterapia, confesso que fiquei curioso: como algo tão simples, feito na orelha, poderia impactar o corpo inteiro? E foi a partir desse workshop conduzido pela fisioterapeuta Andréa Matiello e o professor formado em medicina tradicional chinesa, Dorvi Edson Bovi, que mergulhei nessa prática milenar da medicina chinesa, que utiliza pontos específicos da orelha para tratar dores, tensões, ansiedade e tantos outros desequilíbrios.

Aos poucos, fui descobrindo que a orelha é como um mapa do nosso corpo — e que, ao acessá-la com consciência, podemos despertar caminhos de cura e bem-estar que estavam adormecidos. Neste artigo, quero compartilhar um pouco dessa experiência e como essa técnica tem transformado a relação das pessoas de forma natural e profunda.

Na prática, a auriculoterapia funciona como um “reflexo” do corpo na orelha. A medicina chinesa mapeou essa região como se fosse um feto invertido: a cabeça está no lóbulo, a coluna na borda externa e os órgãos internos mais ao centro. Cada ponto da orelha está ligado a uma parte do corpo ou a um sistema emocional. Durante a sessão, o terapeuta faz uma avaliação do paciente — seja por queixas físicas ou emocionais — e, com base nesse diagnóstico, estimula pontos específicos da orelha com pequenas sementes, agulhas ou cristais (processo semelhante ao da acupuntura – outra técnica relacionada à Medicina Tradicional Chinesa e que visa o tratamento e alívio de diversas condições através da estimulação de pontos específicos do corpo). Esses estímulos enviam sinais ao sistema nervoso central, que responde com ações de reequilíbrio, como alívio da dor, controle da ansiedade, melhora do sono ou apoio no tratamento de vícios. O mais interessante é que muitos desses pontos são doloridos ao toque quando estão “ativos”, o que ajuda a guiar a aplicação de forma precisa e personalizada.


Como acontece uma sessão de auriculoterapia?

O processo começa com uma escuta atenta. O diálogo com o paciente para entender suas queixas físicas, emocionais ou comportamentais é crucial (pode ser dor nas costas, ansiedade, insônia, compulsão alimentar, entre outros). Em seguida, observa-se a orelha — que muitas vezes revela sinais como pontos avermelhados, descamações ou áreas doloridas ao toque, indicando desequilíbrios. Com base nesse mapeamento, são selecionados os pontos a serem estimulados.

São utilizadas sementes de mostarda ou esferas metálicas fixadas com micropore nos pontos reflexos da orelha. Em alguns casos, podem ser usadas agulhas ou estímulos com laser ou cristais. O paciente mantém esses estímulos por alguns dias (geralmente de 3 a 5), apertando levemente os pontos algumas vezes ao dia para reforçar o efeito terapêutico. É um tratamento não invasivo, seguro e complementar, que pode ser usado isoladamente ou junto a outras práticas, como acupuntura, fisioterapia, psicoterapia ou medicina convencional. Os resultados variam, mas muitas pessoas relatam alívio já nas primeiras sessões.

No workshop vivenciamos a experiência prática de fixar os pontos nos colegas, que nos aproximou ainda mais da essência da auriculoterapia. Vale a pena aprofundar seus conhecimentos nessa técnica milenar chinesa que reconhece a orelha como um microcosmo do corpo humano.

Para saber mais sobre auriculoterapia, siga Andréa e Dorvi nas redes sociais: @doriedsonbovi e @andreamatiello .

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