O ano nem terminou, mas já sabemos que 2024 está prestes a ser registrado como o mais quente da história, com temperaturas globais excedendo 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, conforme dados do Serviço de Mudança Climática Copernicus da União Europeia. Esses dados alarmantes revelam a intensificação das mudanças climáticas e a urgência de ações efetivas para mitigar seus impactos.
Neste ano, fomos testemunhos de tempestades e secas severas na Europa e na América do Sul, além de fortes ondas de calor em países como Arábia Saudita e México, resultando em milhares de mortes. Esses desastres estão diretamente ligados às mudanças climáticas causadas pelo homem. As emissões de gases de efeito estufa, especialmente o dióxido de carbono (CO₂), são os principais motores do aquecimento global. Em 2023, as emissões globais atingiram um recorde de 57,1 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente, um aumento de 1,3% em relação ao ano anterior. No entanto, o Brasil apresentou uma redução de 12% nas emissões, atribuída principalmente à diminuição do desmatamento na Amazônia.
O aumento das temperaturas globais tem consequências diretas para o Brasil. O país enfrenta secas severas, afetando a agricultura e o abastecimento de água, além de inundações e deslizamentos de terra que ameaçam comunidades inteiras. A perda de biodiversidade e a degradação dos ecossistemas agravam ainda mais esses desafios.
Diante desse cenário, é imperativo que governos, empresas e cidadãos adotem medidas concretas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A transição para fontes de energia renovável, a promoção de práticas agrícolas sustentáveis e a conservação das florestas são ações essenciais. Além disso, é crucial fortalecer a cooperação internacional para cumprir os compromissos do Acordo de Paris e evitar que o aquecimento global atinja níveis catastróficos.
A ciência é clara: sem uma ação imediata e coordenada, os impactos das mudanças climáticas serão cada vez mais devastadores. É nossa responsabilidade coletiva agir agora para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.
Acesse o relatório completo: Novembro de 2024 foi o segundo novembro mais quente do mundo
Outras fontes utilizadas: https://www.reuters.com/